Artigo de Opinião
Direito à Educação
Neste artigo escreverei sobre o direito à
educação, levando em consideração o momento em que estamos vivendo, em meio a
uma pandemia. Como está sendo para os alunos estudar em casa? E os seus
direitos estão sendo respeitados? Eles estão tendo acesso às aulas?
Chegamos neste ano sem imaginar como seria
difícil, pois no começo tudo estava caminhando como sempre foi, aulas
presenciais e as crianças e adolescentes estudando e frequentando a escola, mas
agora já se passaram alguns meses de aulas online e já se ouve falar em evasão
escolar. é neste momento que “...questionamos qual o melhor caminho para o futuro. Uma coisa é
certa: para chegar bem ao destino final é preciso enxergar a educação como uma
das principais ferramenta de transformação do mundo”. (Santos Emerson dos).
No que diz respeito aos direitos à educação,
precisamos destacar que durante o acontecimento das aulas online, sabemos que
muitos alunos não têm acesso a internet e além disso, não tem o auxílio dos
pais ou responsáveis, por isso não estão fazendo as atividades propostas e
assim percebemos que não está sendo levado em consideração a realidade do
aluno. Segundo (Santos Emerson dos) “a evolução da educação deve seguir o princípio de que o aprendizado
é construído a partir da realidade do aluno”.
Por isso
entendemos que não podemos deixar a realidade do aluno de uma lado e a sua educação do outro,
pois os dois andam juntos, nos levando para o melhor caminho. “O que nos leva a
concluir que não há separação entre a vida e educação”. (Santos Emerson dos).
Daniely Celine Zatta
8°D
A educação no Brasil
Com os
processos de globalização e informatização, surgiram diversas novas tecnologias
e campos para novos estudos. Entretanto, o surgimento das novas técnicas se fez
de maneira desigual em todos os lugares do mundo, e uma das áreas mais afetadas
por essa disparidade é a educação, segundo dados do IBGE (instituto brasileiro
de geografia e estatísticas), em 2017 no Brasil, apenas 51% da população acima
de 25 anos ou mais possui o ensino fundamental completo e 15,3% concluíram o
ensino superior. Tais dados nos revelam 49% da população adulta não possuem o
ensino básico, e além disso, mais de 84% não possui o ensino superior, estes
percentuais trazem a tona dois problemas advindos da falta de escolarização:
dificuldade em garantir emprego e consequentemente salários dignos e
desigualdades sociais.
O Brasil é
um país grande a nível continental, sendo assim algumas regiões são mais
desenvolvidas que outras, a oferta de empregos muitas vezes demanda certos
graus de escolarização, a exemplo, em São Lourenço do Oeste, Santa Catarina, a
empresa Kellogg's não contrata funcionários que não possuem ou estejam cursando
o ensino médio, entretanto, em outros estados onde o IDH (índice de
desenvolvimento urbano) é menor, as empresas contratam profissionais sem
escolaridade para desenvolver trabalhos de fácil execução e rápida
aprendizagem. Tais profissionais tornam-se em sua maioria, trabalhadores
braçais, e os principais acometidos por LERs (lesões por esforços repetitivos),
doenças ocupacionais.
A falta de
escolarização traz as desigualdades sociais, criando ciclos de miséria, onde os
analfabetos ficam reféns de serviços muitos vezes análogos aos trabalho
escravo, pessoas com escolarização mínima viram peões de fábricas e os que
possuem nível superior trabalham menos se comparado aos anteriores e recebem
altos salários.
Tal cenário
é caótico, porém passível de mudanças, e se a falta de escolarização é o
problema, a solução é a educação, esta é a chave para solucionar e preparar as
novas gerações para o futuro.
Portanto,
levando em consideração que a educação deve ser meta as políticas públicas e
que países com altos índices de alfabetização possuem IDH mais alto, e são
considerados mais ricos e melhores, o papel dos estudantes e professores devem
ser evidenciado e prioridade.
Bruno Rockembaker – 8º C
A Violação nos Direitos à Educação
Durante muito
tempo, pode-se observar que muitas vezes os direitos humanos relacionados a
educação, foram e estão sendo violados por muitos. Existem muitas pessoas que
ainda não são alfabetizadas no Brasil. Ainda existem muitas crianças e
adolescentes que não temo o devido e essencial acesso a uma escola, por falta
de meios de transporte ou porque precisam trabalhar e, quando tem acesso muitas
escolas não oferecem os recursos necessários, faltam professores, material
didático de qualidade e adequado às necessidades dos alunos, entre outras
coisas.
Não é difícil
de perceber que isso acontece em nosso país, só precisamos ligar a televisão,
abrir as revistas, ou talvez navegar nas redes sociais. É necessário sabermos o
quanto isso é verdadeiro, pois tais fatos evidenciam os descumprimentos dos
preceitos Constitucionais.
Todos os cidadãos
merecem uma educação de qualidade e com direitos iguais para todos. De acordo
com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): “A taxa de
analfabetismo da população com 15 anos ou mais de idade no Brasil caiu de 7,2%
em 2017, mas não alcançou o índice de 6,5% estipulado, ainda em 2016, pelo
Plano Nacional de Educação (PNE). [...] em números absolutos, a taxa representa
11,5 milhões de pessoas que ainda não sabem ler e escrever. A incidência chega
a ser três vezes maior na faixa de população de 60 anos ou mais de idade,
19,3%, é mais que o dobro e entre pretos e pardos (9,3%) em relação aos brancos
(4,0%)”. Essas estatísticas, segundo o IBGE, estão muito altas, ou seja, uma
porcentagem da população brasileira não é alfabetizada.
Existem muitas
pessoas que lutam para que todos tenham direitos iguais. Aqui no brasil, por
exemplo, os primeiros indícios de educação foram trazidos pelos padres jesuítas,
que ensinavam os indígenas a ler e escrever, já na parte dos escravos, os que
conseguiam ter um pouco de educação (ensinados por professores ingleses,
portugueses e até padres) eram os alforriados.
Contudo, os Direitos
continuam sendo violados segundo os dados do IBGE: “A meta de garantir que 85%
dos alunos do ensino médio estejam na idade esperada para a etapa também não foi
alcançada. Em 2017, apenas 68,4% dos estudantes estavam na etapa esperada para a
idade, mostrando pouca variação em relação à 2016, 68%.”
Poderiam ser
feitas muitas coisas para melhorar essa situação precária, como cobrar, mais responsabilidades
escolas, e também dos alunos, fazer com que os estudantes sintam gosto por
estudar, trabalhar em conjunto, ou seja, pedindo que os alunos mais
desenvolvidos ajudem os alunos que tem mais dificuldade, as soluções variáveis!
Acredito que se dermos as mãos e lutarmos por esses direitos, logo tudo irá
melhorar!
Aluna Fabíola Antunes.
8º C.
Fontes de pesquisa: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Trabalho Infantil
Nesse texto
resolvi escrever sobre o trabalho infantil.
Muitos alunos
abandonam a escola antes de terminar o ano, pois são obrigados a trabalhar e
outros são desinteressados pelo estudo. De acordo com o autor Yuri Kiddo: “A
necessidade de trocar os estudos pelo trabalho, a distorção de idade série, a
falta de acesso e o desinteresse são os principais motivos para que 25,3% das
crianças e adolescentes abandonem a escola.”
É no Ensino
Médio que a maioria desiste. O relatório criança fora da escola 2012, do Fundo
das Nações Unidas para a Infância, aponta que 535.872, crianças e adolescentes
de 7 a 14 na os estavam fora da escola.
Como dia a autora
Luiza Franças “Imagine a seguinte situação: aos 15 anos, Gabriel não vai continuar
os estudos. Ele tem dificuldades de aprendizagem e não vê como as matérias ensinadas
na escola vão ser uteis no seu dia a dia. Por incrível que apreça, essa é a
realidade”.
Então, como
fazer para crianças e adolescentes se interessarem pelos estudos?
Na minha
opinião, eu penso que deveriam ter palestras, ou contar relatos de vida de como
as pessoas melhoraram suas condições socioeconômicas através dos estudos. Para,
assim, tentar incentivar os jovens à
continuar estudando e valorizar o conhecimento.
Aluna Thaís Sbabo – 8ºC