quarta-feira, 14 de outubro de 2020

 

Artigo de Opinião 

 

Direito à Educação

   Neste artigo escreverei sobre o direito à educação, levando em consideração o momento em que estamos vivendo, em meio a uma pandemia. Como está sendo para os alunos estudar em casa? E os seus direitos estão sendo respeitados? Eles estão tendo acesso às aulas?

   Chegamos neste ano sem imaginar como seria difícil, pois no começo tudo estava caminhando como sempre foi, aulas presenciais e as crianças e adolescentes estudando e frequentando a escola, mas agora se passaram alguns meses de aulas online e se ouve falar em evasão escolar. é neste momento que ...questionamos qual o melhor caminho para o futuro. Uma coisa é certa: para chegar bem ao destino final é preciso enxergar a educação como uma das principais ferramenta de transformação do mundo. (Santos Emerson dos).

   No que diz respeito aos direitos à educação, precisamos destacar que durante o acontecimento das aulas online, sabemos que muitos alunos não têm acesso a internet e além disso, não tem o auxílio dos pais ou responsáveis, por isso não estão fazendo as atividades propostas e assim percebemos que não está sendo levado em consideração a realidade do aluno. Segundo (Santos Emerson dos) a evolução da educação deve seguir o princípio de que o aprendizado é construído a partir da realidade do aluno”.

   Por isso entendemos que não podemos deixar a realidade do aluno de uma lado e a sua educação do outro, pois os dois andam juntos, nos levando para o melhor caminho. “O que nos leva a concluir que não há separação entre a vida e educação”. (Santos Emerson dos).

                                                         

 Daniely Celine Zatta       8°D

 

 

 

 

 

A educação no Brasil

Com os processos de globalização e informatização, surgiram diversas novas tecnologias e campos para novos estudos. Entretanto, o surgimento das novas técnicas se fez de maneira desigual em todos os lugares do mundo, e uma das áreas mais afetadas por essa disparidade é a educação, segundo dados do IBGE (instituto brasileiro de geografia e estatísticas), em 2017 no Brasil, apenas 51% da população acima de 25 anos ou mais possui o ensino fundamental completo e 15,3% concluíram o ensino superior. Tais dados nos revelam 49% da população adulta não possuem o ensino básico, e além disso, mais de 84% não possui o ensino superior, estes percentuais trazem a tona dois problemas advindos da falta de escolarização: dificuldade em garantir emprego e consequentemente salários dignos e desigualdades sociais.

O Brasil é um país grande a nível continental, sendo assim algumas regiões são mais desenvolvidas que outras, a oferta de empregos muitas vezes demanda certos graus de escolarização, a exemplo, em São Lourenço do Oeste, Santa Catarina, a empresa Kellogg's não contrata funcionários que não possuem ou estejam cursando o ensino médio, entretanto, em outros estados onde o IDH (índice de desenvolvimento urbano) é menor, as empresas contratam profissionais sem escolaridade para desenvolver trabalhos de fácil execução e rápida aprendizagem. Tais profissionais tornam-se em sua maioria, trabalhadores braçais, e os principais acometidos por LERs (lesões por esforços repetitivos), doenças ocupacionais. 

A falta de escolarização traz as desigualdades sociais, criando ciclos de miséria, onde os analfabetos ficam reféns de serviços muitos vezes análogos aos trabalho escravo, pessoas com escolarização mínima viram peões de fábricas e os que possuem nível superior trabalham menos se comparado aos anteriores e recebem altos salários.

Tal cenário é caótico, porém passível de mudanças, e se a falta de escolarização é o problema, a solução é a educação, esta é a chave para solucionar e preparar as novas gerações para o futuro. 

Portanto, levando em consideração que a educação deve ser meta as políticas públicas e que países com altos índices de alfabetização possuem IDH mais alto, e são considerados mais ricos e melhores, o papel dos estudantes e professores devem ser evidenciado e prioridade.

Bruno Rockembaker – 8º C

 

 

 

A Violação nos Direitos à Educação

Durante muito tempo, pode-se observar que muitas vezes os direitos humanos relacionados a educação, foram e estão sendo violados por muitos. Existem muitas pessoas que ainda não são alfabetizadas no Brasil. Ainda existem muitas crianças e adolescentes que não temo o devido e essencial acesso a uma escola, por falta de meios de transporte ou porque precisam trabalhar e, quando tem acesso muitas escolas não oferecem os recursos necessários, faltam professores, material didático de qualidade e adequado às necessidades dos alunos, entre outras coisas.

Não é difícil de perceber que isso acontece em nosso país, só precisamos ligar a televisão, abrir as revistas, ou talvez navegar nas redes sociais. É necessário sabermos o quanto isso é verdadeiro, pois tais fatos evidenciam os descumprimentos dos preceitos Constitucionais.

Todos os cidadãos merecem uma educação de qualidade e com direitos iguais para todos. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): “A taxa de analfabetismo da população com 15 anos ou mais de idade no Brasil caiu de 7,2% em 2017, mas não alcançou o índice de 6,5% estipulado, ainda em 2016, pelo Plano Nacional de Educação (PNE). [...] em números absolutos, a taxa representa 11,5 milhões de pessoas que ainda não sabem ler e escrever. A incidência chega a ser três vezes maior na faixa de população de 60 anos ou mais de idade, 19,3%, é mais que o dobro e entre pretos e pardos (9,3%) em relação aos brancos (4,0%)”. Essas estatísticas, segundo o IBGE, estão muito altas, ou seja, uma porcentagem da população brasileira não é alfabetizada.

Existem muitas pessoas que lutam para que todos tenham direitos iguais. Aqui no brasil, por exemplo, os primeiros indícios de educação foram trazidos pelos padres jesuítas, que ensinavam os indígenas a ler e escrever, já na parte dos escravos, os que conseguiam ter um pouco de educação (ensinados por professores ingleses, portugueses e até padres) eram os alforriados.

Contudo, os Direitos continuam sendo violados segundo os dados do IBGE: “A meta de garantir que 85% dos alunos do ensino médio estejam na idade esperada para a etapa também não foi alcançada. Em 2017, apenas 68,4% dos estudantes estavam na etapa esperada para a idade, mostrando pouca variação em relação à 2016, 68%.”

Poderiam ser feitas muitas coisas para melhorar essa situação precária, como cobrar, mais responsabilidades escolas, e também dos alunos, fazer com que os estudantes sintam gosto por estudar, trabalhar em conjunto, ou seja, pedindo que os alunos mais desenvolvidos ajudem os alunos que tem mais dificuldade, as soluções variáveis! Acredito que se dermos as mãos e lutarmos por esses direitos, logo tudo irá melhorar!

Aluna Fabíola Antunes.    8º C.

 

Fontes de pesquisa: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/21255-analfabetismo-cai-em-2017-mas-segue-acima-da-meta-para-2015

 

 

Trabalho Infantil

Nesse texto resolvi escrever sobre o trabalho infantil.

Muitos alunos abandonam a escola antes de terminar o ano, pois são obrigados a trabalhar e outros são desinteressados pelo estudo. De acordo com o autor Yuri Kiddo: “A necessidade de trocar os estudos pelo trabalho, a distorção de idade série, a falta de acesso e o desinteresse são os principais motivos para que 25,3% das crianças e adolescentes abandonem a escola.”

É no Ensino Médio que a maioria desiste. O relatório criança fora da escola 2012, do Fundo das Nações Unidas para a Infância, aponta que 535.872, crianças e adolescentes de 7 a 14 na os estavam fora da escola.

Como dia a autora Luiza Franças “Imagine a seguinte situação: aos 15 anos, Gabriel não vai continuar os estudos. Ele tem dificuldades de aprendizagem e não vê como as matérias ensinadas na escola vão ser uteis no seu dia a dia. Por incrível que apreça, essa é a realidade”.

Então, como fazer para crianças e adolescentes se interessarem pelos estudos?

Na minha opinião, eu penso que deveriam ter palestras, ou contar relatos de vida de como as pessoas melhoraram suas condições socioeconômicas através dos estudos. Para, assim,  tentar incentivar os jovens à continuar estudando e valorizar o conhecimento.

Aluna Thaís Sbabo – 8ºC